quinta-feira, 14 de abril de 2011

Essa coisa chamada tecnologia


A tecnologia é realmente um marco da humanidade. A cada dia que passa estamos mais onlines e conectados com o mundo, mas será mesmo que somos tão refém dela como dizem os críticos? Mesmo sendo um viciado em twitter, blog, msn, tudo o que envolva tecnologia, ainda tenho minhas dúvidas. Porque? Vejamos, posso passar 17 horas direto em frente a um computador - como fiz ano passado no Madrugadão Feevale -, mas sou um dos primeiros a largar tudo para colocar uma mochila nas costas e fazer alguma aventura em meio a natureza. Quem sabe seja aquele espírito curioso e ativo - uma caracteristica marcante de jornalistas - presente no pequeno Thomas Edison. Essa vontade de querer saber como, porque, quando, onde as coisas acontecem... 

Esse vídeo que abre o post é uma prova de que mesmo com a maior das tecnologias, nada supera a vida real. O 3D tenta nos colocar dentro do filme, fazer com que tenhamos a impressão de que o filme está acontecendo realmente ao nosso redor. Porém, nada supera estar em contato com a realidade, seja explodindo químicos ou levando choques enquanto se tenta criar uma lâmpada que funcione.


Se tem algo do qual todos deveriam fazer uma vez na vida é (tentar) acender uma fogueira. Sentir o calor queimando sua face, ficar com os olhos lacrimejando, perceber que a lenha que pegou estava podre ou verde, e o melhor de tudo, passar algumas horas e nem perceber mais que está cheirando fumaça. Talvez Thomas nem percebesse mais, mas com certeza suas experiências deviam deixar seu laboratório / quarto de hotel / vagão de trem em condições, no mínimo, desconfortáveis para quem não estivesse acostumado. É mais ou menos assim que sinto quando alguém que nunca acampou fica com a impressão ao fazer o seu primeiro acampamento.

A vida não passa de experiências, alguns fazem poucas dezenas durante sua vida, outros morrem aos 84 anos com mais de 10 mil experiências em seu currículo. Afinal, se Thomas demorou tanto tempo para se convencer da melhor maneira para fazer a lâmpada funcionar, pense nos primórdios da humanidade, em que apenas depois da descoberta do fogo que o homem conseguiu se desenvolver como espécie mais evoluida. Seja o fogo, ou uma lâmpada, o que vale é a experiência de uma roda de conversa ao redor da luz e apenas as nossas sombras na noite.


E se estiver dificil reunir os amigos para dividir um marshmallow ao redor do fogo, use as redes sociais. A experiência não vai ser a mesma, mas se é o melhor meio de manter-se juntos, então vamos abusar dessa 'coisa chamada tecnologia'. Eu seguirei o conselho do Thomas, de que pensar é um hábito que ou se aprende quando se é moço ou talvez nunca mais. Não digo que serei eu a criar a evolução da lâmpada, mas quem sabe possa ser o responsável por registrar esse momento e twittar antes de todo mundo... Não deixe de comentar! :)

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